Judith Butler lésbica, militante LGBT, Tem na sua agenda uma passagem pelo Sesc -SP. E antes mesmo de chegar ao Brasil pela segunda vez. Segundo informações ela irá palestrar no seminário promovido pela USP nos dias . O evento que acontecerá nos dias 7 e 9 de novembro em São Paulo no SESC Pompéia.
já recebeu uma enxurrada de protestos, como o “xô ” de origem dos grupos mais conservadores.
Há contra ela uma petição no site CitizenGo, que em apenas seis dias alcançou 333 mil assinaturas, numa petição contra a vinda dela ao Brasil. De acordo com o site será necessário em média 500 mil assinatura para barra a vinda da escritora.
No Facebook também tem um movimento para avaliar negativamente o SESC por causa da vinda de Butler.
Ela que é aclamada como a criadora da ideologia de gênero, falou em entrevista a BBC Brasil sobre sua vinda.
“Há um grande equívoco circulando no Brasil”, diz ela.
“É estranho, porque não farei uma palestra no Sesc. Sou organizadora da conferência. Vou fazer uma palestra na Unifesp, mas será sobre meu livro, sobre a Palestina e Israel”(referindo-se ao seu livro Parting Ways: Jewishness and the Critique of Zionism (Caminhos Divergentes: Judaicidade e Crítica do Sionismo), lançado em 2012.
Judith Butler lésbica, militante LGBT e usa seus livros para afirmar seus dogmas e defender esta tese desde 1988, quando lançou o seu livro Performative Acts and Gender Constitution, sem tradução para o português.
Em 1990, a militante LGBT, lançou sua obra mais conhecida “Problemas de Gênero, Feminismo e Subversão da Identidade”, onde alega ser necessário “desconstruir as ligações entre sexo e gênero”, deixando de lado a biologia, pois os gêneros são “flexíveis e de flutuação livre”.
Judith Butler é doutora em Filosofia pela Universidade Yale e professora de Retórica e Literatura Comparada da UC Berkeley.
