Banda Gospel Preto no Branco não aguenta críticas sobre carnaval e discute com fãs na internet

Hoje um dos maiores ícones da música gospel, a banda Preto no Branco se envolveu numa grande polêmica no carnaval este ano, quando participou cantando no Trio elétrico da cantora baiana Cláudia Leite ,em Salvador.

A apresentação de apenas duas músicas com Cláudia está dando o que falar nas redes sociais e está rendendo até hoje. Nesta última quinta-feira o perfil da banda divulgou um teaser da banda com o seu diretor artístico e produtor Alex Passos falando sobre a liberdade que todo artista deve ter. Ele ainda disse que o único que poderia proibir coisas seria Deus, e, enquanto ele não fala nada, ninguém pode proibir.

Os internautas reagiram negativamente as declarações de Alex Passos, e houve até discussão entre uma internauta e os gestores da página. Uma internauta revidou ao vídeo e escreveu:

“livre do pecado, ne? Da morte?, porque livre pra pecar aí ta bem complicado! Valores de Deus são inegociáveis, não existe ‘quebra-galho’ para pecado..Paul Wash tem razão”, disparou a seguidora que citou um escritor.

Os donos do perfil oficial da Banda Preto no Branco não puderam resistir a afronta e revidaram o comentário:

“livre da chatice, livre da religiosidade, livre da ignorância, livre do julgamento das pessoas, livre da burrice, enfim, coisas do tipo”, insinuando que as pessoas que não entendem o posicionamento da banda são burras.

Até a cantora Cláudia Leite escreveu sobre a apresentação da banda num comentário de um site de notícias cristãs pelo instagram, falando sobre como foi importante a banda estar lá pregando em pleno carnaval.

A presença da banda no carnaval gerou muita polêmica. De um lado houve quem aplaudisse a banda pela coragem de dar a cara a tapa e usar o evento como uma forma de evangelizar os foliões. Porém, a grande maioria do mundo gospel, não aceitou a prerrogativa de evangelizar e defendeu que a banda quis se promover através da cantora cantando no carnaval. Sabe-se que a banda tem a pretensão de entrar no meio secular com músicas homônimas que lhe dão abertura para cantar em vários lugares, não somente igrejas.

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