Bolsonaro não assina documento de consagração de Brasil a Jesus pelo imaculado coração de Maria

Presidente mandou seu secretário-geral assinar.

Apesar do Presidente Jair Bolsonaro ter participado do ato de consagração do Brasil a “Jesus Cristo por meio do imaculado coração de Maria”,numa cerimônia que ocorreu no último dia 21 no Palácio do Planalto,parece que a cerimônia não foi do jeito que a Igreja católica esperava.

Isso porque,conforme informou o Centro Dom Bosco,Bolsonaro não seguiu o rito tradicionalmente ,como os demais presidentes costumam fazer.

“Por algum motivo, não suficientemente claro, o presidente não proclamou a fórmula da consagração, nem assinou o documento de consagração”, Informou o centro numa nota oficial numa rede socia. “Após o evento, Dom Rifan resolveu fazer uma consagração particular para tentar minorar a frustração geral pelo ocorrido”,dizia a nota da instituição,descontentes com a forma como as coisas aconteceram.

Outra negativa do presidente foi a assinatura do documento de Consagração do Brasil a Jesus através de Maria.Bolsonaro simplesmente não assinou e o Secretário-Geral da República o fez.

O centro Dom Bosco ainda disse em nota que tiveram as expectativas frustradas sobre o que seria o evento.“Por fim, pedimos desculpas aos nossos amigos por divulgar algo que não correspondia às nossas expectativas”, mesmo assim,depois dos pesares a nota destacou um ponto positivo na cerimônia: “De tudo isto, fica ao menos uma lição positiva. Depois de duas décadas de governos anticristãos, um presidente da República recebeu Nossa Senhora em sua presença”, ressaltou a instituição.

Bolsonaro declara-se católico,mas todos sabem que não é praticante e que ele é mais evangélico do que outra coisa.Sua esposa Michelle Bolsonaro leva o presidente a todo culto que ela vai.Ele ia assiduamente todos os domingos com a primeira-dama em sua igreja na Barra da Tijuca.

Outro político que recusou-se a participar de um ato de consagração espiritual,foi o  prefeito do Rio,Marcelo Crivella.Ele recusou-se a entregar as chaves da cidade ao Rei Momo,cerimônia que marca o início do carnaval do Rio.Por muita crítica,Crivella até foi ao evento no segundo ano de governo,mas mandou um de seus secretários entregar as chaves,enquanto ele conversava com amigos.

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