Atentados cristãos entram pra agenda de discussão da ONU

Em alguns lugares do mundo,a religião corre risco de extinção

A perseguição de cristãos a nível mundial está atingindo escalas alarmantes de genocídio segundo o que relata uma matéria publicada pela BBC no dia 3 de maio. O relatório cita um longo estudo que envolveu importantes personalidades como o ministro britânico das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, que ordenou o estudo e o reverendo Philip Mounstephen, bispo de Truro, que comandou a pesquisa.

Segundo a publicação, a cada 3 pessoas no mundo, pelo menos uma sofre com a intolerância religiosa. Os cristãos por sua vez, foram considerados como o grupo mais perseguido de todos. Com isso, a religião corre o risco de extinção em algumas partes do mundo. Isso acontece, porque os massacres ocorridos estão se aproximando a níveis genocídicos dentro da classificação feita pela ONU.

Entre os piores perseguidores, foram classificados aqueles que atuam em concordância com a leis islâmicas e Sharia. De acordo com os estudos feitos, entre as dez nações com o maior grau de intolerância religiosa exercida violentamente, em sete delas a causa da disseminação do ódio é a opressão islâmica. Com isso, um cristão que nasce em uma família de origem muçulmana por exemplo, tende a passar por inúmeras retaliações em virtude do evangelho, incluindo principalmente o risco de morte.

Em alguns países como o Afeganistão por exemplo, a introdução do evangelho é definitivamente proibida. O se encontra no segundo lugar da lista.

Em relação a países do ocidente, as religiões de um modo geral são menos coibidas devido a políticas de laicização do estado. Com isso, as pessoas podem professar sua fé com mais liberdade. Além disso, alguns países como o Brasil tem suas constituições baseadas em conceitos bíblicos. Desta forma, há uma abertura maior para a propagação do cristianismo. Entretanto, isso não significa que a intolerância religiosa não esteja presente de um modo geral, mesmo que de forma mais sútil.

Todavia, ao ser questionado a cerca de um posicionamento ocidental em relação aos ataques de ódio que tem ocorrido em escala global, o ministro britânico das relações exteriores Jeremy Hunt, revelou uma certa inércia por parte dos órgãos responsáveis.

“Acho que há uma preocupação equivocada de que seja de alguma forma colonialista falar sobre uma religião [cristianismo] associada a potências coloniais, e não aos países que marcharam como colonizadores. Isso talvez tenha criado uma estranheza ao falar sobre essa questão – o papel dos missionários sempre foi polêmico e acho que isso também levou algumas pessoas a se esquivar deste tópico. “ disse ele.

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