Florista cristã que se negou a trabalhar em casamento gay perde novamente na justiça

Defensores da florista não aceitaram a decisão e entrarão com um novo recurso.

 

A corte de Washington tomou novamente uma decisão contrária a  Barronelle Stutzman. A florista cristã, se negou a criar arranjos de flores para um casamento gay e por isso, os noivos entraram com uma ação na justiça.

Desta forma, a florista pode ter que pagar uma série de multas e custas judiciais por ter violado a lei de não discriminação do estado, que protege o cidadão com base na orientação sexual.

Além disso, também foi ressaltado que “a discriminação baseada no casamento entre pessoas do mesmo sexo constitui discriminação com base na orientação sexual”.

“Portanto, sustentamos que a conduta para a qual Stutzman foi citada e multada neste caso – recusando seus serviços de casamento comercialmente comercializado à Ingersoll e ao Freed porque o casamento seria do mesmo sexo – constitui discriminação por orientação sexual sob a Lei de Washington Contra a Discriminação”, diz a decisão tomada pela corte.

Entretanto,  a suprema corte dos EUA, enviou para whashington o caso de volta para o tribunal para que eles fizessem uma análise mais aprofundada do caso, visto que houve um caso parecido em que o padeiro cristão Jack Phillips , do colorado, também foi acusado de violar a lei de discriminação ao se recusar a fazer um bolo para um casamento gay.

A corte decidiu no caso de Phillip, que houve um animus contra as crenças religiosas do padeiro e decidiu a favor dele.

Todavia, o pedido foi negado pela corte de Washington, que alegou haver uma diferença entre os dois casos.

“Eles não agiram com animosidade religiosa quando decidiram que tal discriminação não é privilegiada ou dispensada pela Constituição dos Estados Unidos ou pela Constituição de Washington”, diz a sentença.

Com isso, a Aliance Defending Freedom – ADF (Aliança em Defesa da Liberdade), afirmou que não aceitaria a decisão e que entraria novamente com recurso, levando o caso para a mais alta corte do país.

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