governo cubano impede líderes evangélicos de deixarem o país.

os pastores iriam participar da "Reunião Ministerial para o avanço da Liberdade Religiosa" nos EUA.

O governo cubano, proibiu recentemente três pastores de viajarem para fora do país sem motivo aparente. Os  líderes evangélicos foram barrados no aeroporto e impedidos de embarcar num voo que ia de Cuba diretamente para os EUA. O episódio ocorreu no sabado (13) e domingo (14).

O objetivo da viagem era a participação em um evento que ocorreria em Washington, DC. A “Reunião Ministerial para o avanço da Liberdade Religiosa” acontece essa semana. Entretanto, os pastores não estarão presentes pois os funcionarios do regime cubano afirmaram que ambos estão proibidos de deixar o país.

Os líderes cristãos estariam representando a Igreja Assembleia de Deus, o Movimento Apostólico e a Liga Evangélica.

Sobre o assunto, o reverendo leon Baez eminiu um comunicado na segunda feira (15).

“De acordo com a Lei de Imigração no meu país, de todos que vivem em território nacional, as únicas pessoas que não podem sair de Cuba são aquelas que estão sujeitas a processos criminais ou em casos preocupação com a defesa e segurança nacional ou com razões de utilidade pública. Eu não acredito que este seja o meu caso. Eu não tenho processos judiciais pendentes contra mim”, afirmou.

“não me considero uma ameaça à segurança e defesa do país onde nasci e moro. E se houvesse até mesmo uma razão mínima de utilidade pública, acho que alguém deveria ser avisado com antecedência e ter tempo suficiente para me permitir a oportunidade de me defender; não esperar até o último minuto para me informar sobre essa decisão”, acrescentou o pastor.

“Não posso conceber um país onde o direito inalienável de circular livremente possa ser limitado sem determinar as causas e sem uma notificação adequada em termos de tempo. Até os piores criminosos são notificados das acusações contra eles e informados de que haverá um julgamento antes de chegarem a um tribunal”, completou.

O pastor não foi o único a se manifestar sobre a repressão que sofrida. O líder do Movimento Apostólico, Alain Toledano Valiente disse: “Neste sábado, 13 de julho de 2019, aproximadamente às 19h30, enquanto passava pela alfândega depois de fazer o check-in do meu voo, um funcionário da alfândega me informou que a contraespionagem cubana me impôs um regulamento e que não posso viajar”.

“mais uma vez estou preso na nação de Cuba, meus direitos como cidadão de Cuba foram retirados”, desabafou o líder religioso.

Ademais, Anna Lee Stangl, chefe da Advocacia da Christian Solidarity Worldwide (CSW), afirmou que “ao negar arbitrariamente o direito de viajar para fora de Cuba a esses três líderes religiosos, que representam alguns dos maiores grupos protestantes do país, o governo cubano deixou claro que suas políticas de controle e intimidação não mudou”.

“Pedimos ao governo cubano que remova todas as restrições arbitrárias de viagem a esses líderes e que também continuem pedindo a libertação imediata de Ricardo Fernandez Izaguirre, para quem a CSW continua profundamente preocupada”, afirmou a organização.

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