Após pressão de parlamentares e pais, Santa Catarina, retira a ideologia de gênero do currículo escolar.

“A formação moral das crianças é um direito e responsabilidade dos pais; não cabe ao Estado se intrometer” declarou uma parlamentar.

A “identidade gênero” é um dos assuntos mais comentados nos últimos tempos, ele causa controvérsias em muitas pessoas, e é o causador de milhões de críticas pró e contra. E recentemente o governo de Santa Catarina acabou incluindo em seu Currículo Base da Educação a identidade gênero, o que acionou muitos protestos de deputados do Estado e pais de alunos.

Após receber muitas críticas e alguns protestos, o governo optou por publicar uma nota para explicar o significado do termo “identidade de gênero” e declarou que, “refere-se à identificação que a pessoa tem por determinado gênero – homem, mulher, ambos ou nenhum. Aborda-se ainda a expressão de gênero, modo como o indivíduo o expressa através das roupas, da linguagem, de atitudes, gestos”.

Os pais junto com os parlamentares em resposta a nota publicada, continuaram a pressionar o governo que não teve outra escolha, a não ser, retirar o termo de seu currículo escolar, e de acordo com a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo, do PSL-SC.

Governador já voltou atrás no Plano. Afirmou que não vai homologar o plano com “identidade de gênero” e mandou refazer tudo. Valeu a pressão dos conservadores! Parabéns, pessoal”, declarou a deputada em suas redes sociais feliz com revolta.

De acordo com ela, o uso deste termo aplicado no currículo escolar pode ocasionar um “espaço para a aplicação de uma imensidão de subjetividades totalmente contrárias aos princípios conservadores defendidos pela maioria da nossa população”.

A formação moral das crianças é um direito e responsabilidade dos pais; não cabe ao Estado se intrometer quando ela está sendo realizada, e muito menos aos agentes do progressismo que instrumentalizam a máquina pública com a finalidade de impor suas próprias convicções ideológicas para criar conflitos no interior das famílias e atacar essa relação sagrada. Se os pais não querem que determinado conteúdo seja ensinado aos seus filhos, assim devemos proceder. Não é o Estado que deve moldar os costumes e comportamentos da sociedade, mas sim a sociedade que deve pautar as legislações formuladas pelo Estado” disse Ana Caroline.

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