Na Suiça, o escritor Paulo Coelho fala mal do Brasil.

Com irreverência disse que Jesus era um "fanfarrão"

O escritor brasileiro Paulo Coelho, deu uma entrevista para a BBC Brasil, e não titubeou ao atacar o presidente Bolsonaro e os evangélicos. Ele chamou a todos que professam a fé cristã de intolerantes, declarou que a gestão brasileira é um delírio e que criticar Bolsonaro é um “compromisso histórico”. Coelho comentou até de Ernesto Araújo ministro das relações exteriores, a quem se referiu como despreparado e imaturo.

– O compromisso histórico é não ficar calado. Eu tenho que falar. Vou perder leitores? Vou. Tenho perdido? Devo estar perdendo? Não sei – falou.

Morando lá fora em Genebra, na Suíça, onde foi concedida a entrevista, o escritor foi mais além, e descreveu a Jesus Cristo como “mais politicamente incorreto, impossível”. Ele também afirmou que “os evangélicos não toleram o católico, o cara de esquerda não tolera o de direita, o de direita odeia todo mundo”.

Internado quando ainda tinha apenas 20 anos de idade, pelos próprios pais em um manicômio, Paulo Coelho contou sobre o período do governo no regime militar, no qual foi preso, em meados a década de 70. Ele se identificou como um insano de 26 anos e falou que “você tem que passar por um período de loucura para não fazer depois”. O escritor declarou que, então, era tudo: “sexo, drogas e rock’n roll”.

Ao falar sobre Gleen Greenwald, Paulo  o exaltou chamando de ícone, e afirmou que Sergio Moro ministro da justiça não faz parte do seu mundo.

O escritor, que já foi apoiou o PT, e dono da frase “você deve amar seu país, mas desprezar seu governo”, e lacrou dizendo que a política tende passar por uma reforma o quanto antes.

– Aí é que está. Quando não se oferece alternativas concretas, você parte para coisas que terminam dando no Bolsonaro – respondeu quando questionado acerca de desilusão com políticos.

Com muita irreverência e sem temor algum, ele ainda falou de Cristo

– Cristo era um cara mais politicamente incorreto, impossível. Vivia cercado de mulher. Bebia (…) Se cercava dos piores elementos, amaldiçoava a elite da época – afirmou.

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