Pastor evangélico critica a teologia da prosperidade e compara com governo Bolsonaro.

Religioso diz que evangelho é uma perversão.

O Presidente Jair Messias Bolsonaro, virou um mito desde quando ainda era apenas deputado federal. Hoje como atual presidente da república e com os feitos realizados em menos de 1 ano de governo, só faz crescer a admiração do povo por ele.

No entanto, nem todos gostam dele, e a possível admiração “encegueirada” de líderes religiosos fez com o que o pastor Alexandre Gonçalves, criticasse um desses líderes , que segundo ele transformam o evangelho em bandeira partidária.

Porém, De acordo com Gonçalves, a teologia da prosperidade não passa de uma das “ Maiores perversões do evangelho”.

“Essa teologia foi a semente que se transformou em uma grande árvore, produzindo toda sorte de frutos podres”, criticou o religioso.

“A gravidade da situação é tamanha que o evangelho de Jesus foi totalmente subvertido e, em seu lugar, foi criado um evangelho apócrifo que chamo de Euvangelho, um neologismo que aplico para classificar um ensino em que o individualismo, o egoísmo e a vitória pessoal estão acima do bem- estar coletivo e do respeito aos mais simples predicados de humanidade”, continua.

“Essa teologia ressoa de maneira retumbante nas palavras do atual presidente quando diz que não existe fome no Brasie, por isso, repudia políticas compensatórias que diminuam desigualdades sociais históricas, como as dos negros, por exemplo.

“Para Bolsonaro e outros adeptos dessa teologia, a concentração de riqueza não tem relação com a pobreza. Ao contrário, os ricos são “abençoados” por Deus e devem, por isso, ter a atenção do estado com subsídios e redução de impostos” disse o pastor”.

E completou “Aliás, o acúmulo de bens deve ser algo a ser perseguido como resultado das “bênçãos” de Deus. Tudo isso aplaudido por cristãos que negam o evangelho de Cristo por puro individualismo e egoísmo. O mesmo evangelho no qual Jesus diz que “a vida do homem não consiste na abundância de bens que possui” (Lucas 12:15) e que não devemos acumular tesouros na terra (Mateus 6:19)”.

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