O pastor Wesley Ross, que também é músico, compositor e empresário, gravou um vídeo sobre seu posicionamento contra o racismo.
De acordo com ele, por causa da insistência, depois da morte de George Floyd, assassinado por um policial branco, o movimento anti racista começou a bater em cima, por ele ser um artista “negro”.
No entanto, Diferentemente do que esperavam os vários ativistas em torno do assunto, o pastor tomou um posicionamento diferente.
No vídeo, o pastor fala sobre as vezes que sofreu preconceito por sua cor ,ao trabalhar em um bairro racista, numa padaria, onde foi dispensado, pelo fato de, os clientes não quererem o alimento de suas mãos.
O pastor, diz no vídeo, que se ele se colocasse como negro, só olharia para o passado, e hoje, não teria sua gravadora, uma agência de turismo e outros negócios, pois ele olhou pra frente.
Porém, ele se assume sendo uma pessoa de cor preta, não da “Raça Negra”.
Wesley diz que o preconceito começa pelo fato de sol e afrodescendentes se autoproclamar em como negros sendo que não existe raça branca ou Raça Negra.
Outro ponto que ele tocou, foi sobre a cantora Elisângela Silva, ex-integrante do Coral Kemuel, dizer ter sofrido de racismo pelo grupo.
O pastor está indeciso do coral, onde afirmou que, as músicas são Black e seu Coral são compostos por 90% de pretos.
No texto da legenda, o pastor escreve:
“Preços olha para o para-brisa
negros olham para o retrovisor
pretos irão me amar elogiar
negros irão odiar e criticar
preto é gente
negro é raça?? Não, a raça se chama humana…negro é vítima, ativista e racista.”
O vídeo viralizou e passou a marca dos 4 milhões de visualizações e alcançado muitas pessoas que assim como Wesley, não acha que a diferença está na cor e sim, em como pensa acerca de si.
