
O pastor Aisalon Berto, da Igreja Evangélica Ministério Dúnamis, de Cruz de Rebouças, em Recife após ser investigado pela Polícia Civil por ofensas a religiões de matriza africana,disse:“Posso ser preso ou morto, mas não mudo a pregação baseada na Bíblia”, declarou.
Em entrevista ao portal G1, o religioso comentou sobre a perseguição que vem sofrendo por pregar contra a idolatria de várias religiões.
“Também tenho pregado contra a Igreja Católica, que também idolatra imagens. Deus ficou indignado, porque os idólatras estavam pintando nas paredes as imagens das suas entidades veneradas”.
O pastor Berto explicou que sua colocação em relação ao Túnel da Abolição, foi mostrar o significado de imagens à luz da palavra de Deus.
“Eu verbalizei que era veneração a ídolos e totens para seres demoníacos. Elas estão energizadas por foças malignas”, declarou.
Segundo o líder religioso,“A maior hipocrisia sãos os representantes de determinadas religiões de matriz africana (feitiçaria) falar que um pastor está ameaçando a liberdade religiosa delas e estão usando da via jurídica para caçar, prender e ameaçar um pastor por causa da sua pregação”.
“Em nenhum momento, associei minhas falas a uma questão de cor de pele e não posso, por isso, não posso ser apontado por uma frase racista. Estou usando o que a Bíblia diz”, afirmou.
“A Bíblia classifica os rituais contidos nas religiões de matriz africana como feitiçaria. E isso Deus abomina.Cada um tem sua liberdade para crer. Mas o Evangelho diz que só há num caminho para que o homem tenha salvação eterna e libertação de pecados, que é Jesus”, afirmou.
No entanto, o religioso lembra que, segundo a bíblia, é preciso arrependimento para ser salvo.
“Deus recebe todos, desde que eles se arrependam. Estou conclamando as pessoas a se arrepender”, declarou.