Além disso, seu filho caçula tem sofrido bullying por parte dos colegas de turma, por causa da exposição do assunto na internet:“Ele publica os ataques no Facebook, os colegas do meu filho vêm e fazem bullying com ele, brincadeiras de mau gosto”, conta a empresária.
Com a situação já fugindo do controle, ela decidiu expor o caso a mídia para que as autoridades faça alguma coisa em seu caso: “Já que meu nome esta sujo e sendo ridicularizado. Resolvi expor pra contar minha versão e tentar ser ouvida pelas autoridades”.
A pastora, ao fazer a denúncia e buscar ajuda, diz que encontrou muito machismo por parte da Justiça e das testemunhas de seu caso.
“Toda parte de denúncia já é uma violência. Mesmo eu sendo uma pessoa esclarecida, passei por inúmeras dificuldades. O síndico do meu prédio proibiu os funcionários de depor sobre o caso, ele invadiu minha casa, levou um carro que estava no meu nome e ainda assim, teve parecer favorável por parte da Justiça para ficar com o veículo”, disse Fernanda.
Segundo a delegada Inara Drapalski, da DPCAMI (Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso) de Balneário Camboriú, a delegacia tem inúmeros processos que envolvem a segurança imediata da vítima,além do caso de Fernanda.
“Atendemos inúmeros casos de violência todos os dias e temos que priorizar os processos que envolvem a segurança física imediata da vítima. Nossa DPCAMI não registrou nenhum caso de feminicídio em 2021, atuamos de forma efetiva com botão de pânico e uma integração com todos os sistemas além de conscientização inclusive com agressores”, destaca Inara.