Internautas ficaram assustados e perguntaram até mesmo (em tom de ironia, claro) se a possível soltura de Sérgio Cabral poderia ser para participar da equipe de transição do Governo Lula, uma vez que ambos tiveram aliança por muito tempo.
Justiça começou soltar
O político foi beneficiado com a decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que revogou na quinta-feira (10), por unanimidade, dois mandados de prisão preventiva contra o ex-governador do RJ.
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Por um fio
Agora, o ex-aliado do agora presidente eleito Lula, tem apenas uma ordem de prisão em vigor contra ele, expedida pelo agora senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro, quando ainda respondia pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
Em prisão preventiva decretada há seis anos (desde novembro de 2016), Cabral possui mais de 20 condenações judiciais em ações criminais sobre corrupção passiva e ativa, cuja pena ultrapassa os 400 anos.
Só falta o STF
Os advogados de Cabral já celebraram a decisão e alegam “a absoluta ausência de contemporaneidade e motivos para manter preso o ex-governador”.
Ou seja, como a liberdade de Sérgio Cabral está agora nas mãos da Suprema Corte, eles creem que deve vir mais notícia boa.
Segundo informado, o STF por meio da 2ª Turma, já está julgando o pedido de anulação da condenação imposta pelo ex-juiz Sergio Moro. Até agora o casto está assim:
O relator Edson Fachin votou pela validade da prisão.
Ricardo Lewandowski votou pela anulação do caso.
André Mendonça pediu vistas e interrompeu o julgamento.
E ainda restam os ministros Gilmar Mendes e Nunes Marques para votarem.
