Jason DeCrow/AP/File via CNN Newsource
No domingo, 19 de maio, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, morreu em um trágico acidente de helicóptero, gerando um impacto significativo no regime iraniano e nos conflitos na região do Oriente Médio. A morte de Raisi ocorre em um momento de grande tensão no país e na região, com o Irã tendo realizado recentemente um ataque com mísseis a Israel. Analistas veem esse fato como uma possível aceleração das profecias bíblicas, que mencionam tumultos e conflitos crescentes no Oriente Médio como sinais dos tempos.
Consequências Internas
A morte do presidente iraniano terá implicações profundas tanto na política interna quanto nos conflitos no Oriente Médio. O governo tem a obrigação constitucional de realizar eleições em até 50 dias para substituir Raisi, o que pode trazer mais instabilidade a um país já abalado por protestos populares contra a teocracia e uma grave crise econômica. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, provavelmente operará para excluir da eleição candidatos que não sejam alinhados com o regime, repetindo a estratégia utilizada em 2021 quando Raisi foi eleito.
Consequências Externas
A política externa iraniana não deve sofrer mudanças significativas nos seus objetivos centrais, como a retirada de forças militares americanas da região e o antagonismo com Israel. No entanto, uma postura mais radicalizada pode ser adotada, levando a uma intensificação dos conflitos, inclusive da guerra na Faixa de Gaza. A morte de Raisi também pode resultar em uma mudança na política de apoio militar e financeiro a grupos radicais como o Hamas, no Líbano, os Houthis, no Iêmen, e diversas milícias na Síria e no Iraque.
Reações Internacionais
Líderes mundiais, incluindo o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, expressaram condolências pela morte de Raisi. O Líbano anunciou três dias de luto nacional em homenagem ao presidente iraniano.
Futuro do Regime
A morte de Raisi abre uma disputa pelo poder no Irã, com a possibilidade de líderes ligados à Guarda Revolucionária Islâmica pressionarem para obter mais controle sobre a direção política do país. A Guarda Revolucionária, sendo a mais importante força militar do Irã, exerce uma enorme influência na política externa iraniana. Caso um de seus líderes, ou algum aliado próximo, ascenda ao poder, a política externa tenderá a ser muito mais agressiva.
Eleições Presidenciais
O vice-presidente do Irã, Mohammad Mokhber, assume o governo interinamente, e novas eleições presidenciais devem ser realizadas em até 50 dias. Essas eleições podem proporcionar ao líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e à elite governante uma oportunidade de reverter a tendência de baixa participação eleitoral e dar aos eleitores uma maneira de voltar ao processo político.
Profecias Bíblicas
A morte de Raisi em meio a crescentes tensões e conflitos no Oriente Médio é vista por alguns analistas como uma aceleração das profecias bíblicas. Estes analistas apontam para a intensificação de conflitos na região como um sinal de que os eventos profetizados nas escrituras estão se aproximando. A combinação de instabilidade política, conflito militar e mudanças abruptas no poder são frequentemente citadas nas profecias bíblicas como precursoras de eventos significativos no cenário global.
