
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro foi acusado de espionar 152 bispos católicos em retaliação às críticas desses religiosos às suas políticas. A denúncia, feita pela deputada petista Ana Paula Lima, revela um padrão autoritário contra críticos do ex-presidente e uma grave violação à liberdade de expressão e à liberdade religiosa no país.
Segundo a denúncia, a espionagem foi motivada exclusivamente pela postura crítica dos bispos em relação ao governo Bolsonaro. “Quem ataca a democracia, também ataca a liberdade de fé e opinião”, destacou uma fonte anônima.
A medida é vista como uma tentativa extrema de calar vozes dissidentes, com possíveis impactos jurídicos e políticos para o ex-presidente. A comunidade católica expressou revolta diante da denúncia. “É inaceitável que o governo do ex-presidente tenha monitorado nossos líderes religiosos apenas por exercerem seu direito de opinar”, declarou um representante da Igreja.
O caso se soma a uma série de ações polêmicas atribuídas ao governo de Bolsonaro, levantando preocupações sobre os riscos à democracia e à liberdade de expressão no Brasil. A deputada Ana Paula Lima reforça que a espionagem revela padrões autoritários contra críticos do ex-presidente.
A denúncia é mais um capítulo na série de controvérsias que marcaram o governo Bolsonaro. A comunidade católica e outros setores da sociedade civil estão posicionados contra essas ações autoritárias e defendem a liberdade de expressão e a democracia no país.