
Um vídeo publicado recentemente nas redes sociais gerou polêmica no meio evangélico. O pastor Anderson Silva afirma que o gabinete pastoral, prática comum nas igrejas evangélicas, é uma “doença evangélica” e um “desvio evangélico”.
Segundo o pastor, “o pastor é pastor da igreja, não é pastor da sua mulher” e que “pastorear é cuidar, pastorear é ensinar, não é receber doente por doente numa fila, numa sala trancada”.
Membros da igreja reagiram nas redes sociais, com opiniões divididas sobre o assunto. Alguns concordaram com o pastor, enquanto outros discordaram e defenderam a prática do gabinete pastoral.
Um dos comentários mais compartilhados foi o de um usuário que destacou que “a Bíblia não diz que o dízimo era para sustentar pastores”, mas sim para ajudar os pobres e necessitados.
Outro usuário questionou se o pastor estava qualificado para falar sobre o assunto, afirmando que “ele não é pastor, e não sabe o que é ser pastor também”.
A discussão gerou mais de 15 comentários, com opiniões variadas sobre o papel do pastor e a prática do gabinete pastoral.
A Bíblia não menciona explicitamente o gabinete pastoral, mas fala sobre a importância da liderança espiritual e do cuidado pastoral. Em João 3:1-21, Jesus aconselha Nicodemos em particular, o que pode ser visto como um exemplo de aconselhamento espiritual.
A polêmica gerada pelo vídeo destaca a importância de uma reflexão mais profunda sobre o papel do pastor e a prática do gabinete pastoral nas igrejas evangélicas.
Em nota, a igreja do pastor Anderson Silva não se pronunciou sobre o assunto.