
Já passou o burburinho inicial, mas o caso do pastor mirim Miguel Oliveira ainda exige um olhar crítico. Mais do que uma discussão sobre religião ou exposição infantil, esse episódio escancara como o capitalismo converte fé em mercadoria, crianças em ativos digitais e fiéis em cifras.
A viralização da história do menino pastor revela o lado perverso de um sistema que monetiza até a espiritualidade dos mais frágeis. Como aponta o vídeo publicado no Instagram da @profchavosa, a menina destaca: “O sagrado virou produto de prateleira”, enquanto organizações de proteção à infância denunciam a transformação de crianças em “itens descartáveis” do mercado gospel.
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