Durante um evento religioso, o pastor Osiel Gomes, líder da Assembleia de Deus em Tirirical, no Maranhão, fez duras críticas a igrejas que adotam estética moderna para atrair jovens. Segundo ele, essas igrejas estão copiando o mundo e não deveriam se deixar influenciar por ele.
“Não vamos permitir que tragam para dentro das nossas igrejas os baalins, os postes-ídolos e os costumes dos samaritanos”, declarou o pastor, citando o patriarca José Wellington para reforçar seu posicionamento conservador. “A verdadeira igreja não é influenciada, mas foi chamada para influenciar”.
O pastor também criticou a substituição do tradicional púlpito por tambores em algumas igrejas, afirmando que isso é uma tentativa de copiar o mundo. Ele defendeu que a igreja deve ser um instrumento de transformação e não um local de entretenimento.
Essas críticas fazem parte de um debate mais amplo sobre a estética e a identidade das igrejas no Brasil. Enquanto alguns líderes religiosos defendem a adoção de estética moderna para atrair mais fiéis, outros argumentam que isso pode levar a uma perda da identidade e da essência da igreja.
Além disso, a Assembleia de Deus e outras denominações pentecostais históricas têm enfrentado denúncias graves envolvendo pastores e líderes, incluindo escândalos sexuais e financeiros. Isso tem gerado descontentamento entre os fiéis e levantado questionamentos sobre a credibilidade dessas instituições.
Em meio a essas controvérsias, o pastor Osiel Gomes defende que a igreja deve manter sua identidade e não se deixar influenciar pelo mundo. No entanto, outros argumentam que a adoção de estética moderna pode ser uma forma de atrair mais jovens e adultos que não se sentem representados pelas igrejas tradicionais.
