
Um sermão recente do pastor João Lourenço, líder da Assembleia de Deus Templo Central de Maracanaú, no Ceará, gerou polêmica entre fiéis após suas declarações críticas sobre tatuagens. Ele afirmou que cristãos que decidem se tatuar após conhecerem Jesus não alcançariam a salvação.
“Tem crente que faz tatuagem e diz que vai para o céu… um elemento desse chega no inferno antes do demônio”, disse o pastor durante sua ministração. As declarações rapidamente se espalharam pelas redes sociais, dividindo opiniões.
Alguns internautas apoiaram o discurso do pastor, considerando o posicionamento coerente com a doutrina, enquanto outros criticaram, afirmando que a fé cristã não se mede pela aparência externa, mas pela transformação interior.
O pastor esclareceu que suas palavras não foram direcionadas a pessoas que já possuíam tatuagens antes de se converterem. “Eu não disse que o crente que tem tatuagem vai para o inferno. Eu falei de quem faz tatuagem depois de conhecer Jesus. É diferente”, explicou.
Ele reforçou que sua reprovação é específica para cristãos que, mesmo após se converterem, continuam a fazer novas tatuagens. “Se você é crente, servo do Senhor, e continua fazendo tatuagens, nem um anjo descendo do céu me convence de que você é crente”, disse.
A polêmica gerada pelas declarações do pastor João Lourenço destaca a complexidade das questões morais e éticas dentro da comunidade cristã. Enquanto alguns defendem a liberdade individual, outros argumentam que a fé deve ser refletida em ações e escolhas.