O educador Marcos Bueno Ribeiro, que atuava como professor de religião na 1° Igreja Batista, localizada em Amparo ,São Paulo. homem de 41 anos está preso desde a última sexta-feira (20), acusado de ter cometido o crime de estupro contra 9 de suas alunas. As vítimas eram meninas com 8 a 13 anos.
Uma das meninas que sofreu o abuso, identificou o suspeito ao tê-lo visto em uma matéria exibida na televisão. A vítima tinha 12 anos e foi a nona jovem estuprada por ele.
Os estupros começaram a ser descobertos logo após o pastor da igreja de Amparo comunicar o ocorrido aos pais das vítimas. O professor havia revelado ao líder religioso o que fizera com as meninas. Em seguida os responsáveis pelas jovens se dirigiram até a Polícia Civil para fazer um BO (Boletim de Ocorrência).
“Ele provavelmente não estava aguentando internamente, acabou confessando para o pastor da igreja e os pais vieram a tomar conhecimento posteriormente”, declarou o delegado Fernando Ramon Petrucelli Moralez.
De acordo com relatos, uma das vítimas “caiu em lágrimas” ao ver a fotografia do acusado e relembrar os fatos traumáticos ocorridos. E disse que Marcos havia colocado as mãos em suas partes íntimas em um determinado momento em que ela estava na igreja.
O professor que exercia a função de evangelizar os jovens, declarou ter cometido dois dos abusos em um retiro e os outros seis aconteceram dentro do próprio templo evangélico.
“Esse número [de vítimas] ainda não está fechado. Acreditamos que pode haver mais e as investigações prosseguem para identificar outras novas vítimas”, segundo palavras do delegado.
O mesmo também acrescentou dizendo que seria possível que o acusado tivesse preferência por um perfil específico de vítima, já que todas eram jovens, do sexo feminino, apresentando idade não maior do que 12 anos. “Ele se aproveitava da facilidade que tinha de acesso às vítimas, da confiança dos pais, da instituição e do cargo dele”, concluiu.
Marcos Bueno teve prisão preventiva decretada por 30 dias e foi levado pela Polícia Civil para a detenção no município de Serra Negra (SP).
Por meio de um comunicado a 1° Igreja Batista de Amparo afirmou que o acusado fazia, de fato, parte do grupo religioso. Ainda assim,“colabora com a Justiça e cumpre seu papel de dar apoio às famílias e vítimas, e também à família do acusado”.
