Após o pronunciamento no Jardim da Casa Branca nesse domingo(31), o presidente Donald Trump, segurando uma bíblia na mão caminhou até a igreja episcopal Saint John, conhecida como a “igreja dos presidentes”, que fica próximo a Lafayette Park, que foi incendiada durante um protesto em Washington, capital dos Estados Unidos.
A igreja inaugurada em 1816, foi alvo de vândalos, que se aproveitaram dos protestos pela morte de George Floyd para promover violência nas ruas do país.
A bispa Mariann Budde, da Igreja Episcopal em Washington, à qual pertence a igreja de Saint John, disse estar “indignada” com a visita de Trump ao local “depois de basicamente ameaçar com um dilúvio de força militar”. “O presidente utilizou a Bíblia, o mais sagrado texto da tradição judaico-cristã, e uma das igrejas da minha diocese, sem nem sequer nos avisar, como pano de fundo para uma mensagem contraposta aos ensinamentos de Jesus e a tudo o que nossa Igreja defende” ressaltou.
Willian Bar, procurar- geral dos EUA, disse que a violência instalada nas ruas do país é uma ação planejada e organizada por grupos de anarquistas e extrema- esquerda.
Para ele, o grupo usa táticas de Antifa para promover violência.
O presidente Donald Trump, disse no sábado (30),que os responsáveis pelos distúrbios violentos são de grupos alinhados à esquerda,” é Antifa e a esquerda radical. Não culpem os outros”.
Donald Trump ainda afirmou que classificará a Antifa como organização terrorista.
Muitos saques e destruição foram feitos em todo o país como forma de protesto pela morte injusta de George Floyd.
Milhares de soldados da guarda nacional foram chamados para conter os protestos antirracista.
No entanto, manifestantes se recusaram a seguir o toque de recolher as 23 horas, decretado em várias cidades do país.
As manifestações são para que os policias envolvidos na morte do ex-segurança negro,sejam devidamente responsabilizados.
