O dízimo é uma prática antiga que remonta aos tempos bíblicos e tem sido uma parte fundamental da fé cristã para muitas denominações ao redor do mundo. Na visão cristã, o dízimo é visto como uma expressão de gratidão e obediência a Deus, onde os fiéis contribuem com uma décima parte de sua renda para o sustento da igreja e o apoio às obras de caridade. Essa prática é baseada em passagens do Antigo Testamento, como em Malaquias 3:10, onde Deus instrui os fiéis a trazerem todos os dízimos ao seu tesouro.
Além de ser uma forma de sustento financeiro para a igreja, o dízimo é entendido por muitos cristãos como um ato de fé e confiança em Deus. Acredita-se que ao dar uma parte de seus recursos financeiros, os fiéis estão reconhecendo a soberania de Deus sobre suas vidas e demonstrando sua dependência Dele para suprir suas necessidades.
No entanto, a interpretação do dízimo varia entre as diferentes tradições cristãs. Enquanto algumas denominações enfatizam fortemente a obrigação de dar o dízimo como um mandamento divino, outras adotam uma abordagem mais flexível, encorajando a generosidade e o sacrifício financeiro, mas sem impor uma porcentagem fixa.
Apesar das divergências na prática e interpretação do dízimo, a maioria das denominações cristãs concorda que o verdadeiro propósito do dízimo vai além da contribuição financeira, sendo um reflexo do coração do fiel e uma expressão tangível de sua devoção a Deus e ao próximo.
De acordo com a maioria dos teólogos e pastores, o dízimo do salário deve corresponder a 10% do valor bruto e não do valor líquido, isso porque os descontos são benefícios para o trabalhador, como INSS, vale-transporte, vale-refeição etc.
