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Bullying não é brincadeira, tem que ser levado muito a sério

Bullying não é brincadeira. Após a tragédia que aconteceu em uma escola de Goiânia,  um adolescente de 14 anos “abriu fogo” e conseguiu e matou, retoma a discusão.

O bullying acontece quando a vítima sofre de forma constante violência física ou psicológica trazendo diversos transtornos. Além de prejudicar a formação intelectual, a prática pode levar ao isolamento, depressão e suicídio.  Até mesmo homicídios como os ocorridos na tragédia de Goiânia.

Na ocasião, os alunos relataram que o menino sofria bullying por parte de um colega, que o chamava de “fedorento” . Este seria o suposto motivo dos crimes. Mais quatro crianças foram baleadas no tiroteio.




Na última quinta-feira (25), um adolescente – também de 14 anos – foi apreendido, após ser flagrado com  arma dentro de uma escola. A descoberta aconteceu após a mãe de um aluno procurar a diretoria da unidade de ensino, para contar que o filho havia lhe dito. Logo notou que  um colega estava com o revólver na mochila.

Após a denúncia, os profissionais fizeram uma busca na escola e encontraram o armamento nos pertences do menino.

O menor negou a tentativa de cometer algum ato violento na instituição, ou contra algum aluno. Ele contou que havia pego a arma escondido da casa de seu tio, para provar aos colegas que possuía o objeto.




Sequelas que o  psicológica deixa no indivíduo

A psicóloga e especialista em crianças e adolescentes ,fala da importância de aumentar o efetivo de profissionais qualificados para identificar esses possíveis casos. Está agora, mais do que nunca, se tornando imprescindível.

“A gente tem que olhar como algo que pode afetar a vida das nossas crianças futuramente”
“Já chega de olhar para o bullying como algo normal. A gente tem que olhar como algo que pode afetar a vida das nossas crianças futuramente”, disse em entrevista ao MidiaNews.

Segundo a profissional, que estuda sobre o bullying, se não houver uma ação imediata, as consequências que a criança pode ter no futuro são “catastróficas”.

“Se não for identificado, futuramente o psicológico e o emocional dessa criança, quando já estiver adulta, pode acarretar em sequelas. Por exemplo, em seu ambiente de trabalho, ou até mesmo em um relacionamento amoroso”, relatou.



Camila afirma que, na maioria dos casos, mesmo sem perceber, os professores e os pais ainda tratam o bullying como uma brincadeira. Muitas vezes de mau gosto, sem qualquer gravidade.

“Os professores hoje já são sobrecarregados. Alguns não tem o olhar pra discernir o que é bullying e o que não é. Às vezes acham que a criança é sem limites, ou é birrenta, ou que não tem caráter. Eu mesma tenho muitos pacientes que a mãe diz que os professores falam ‘ah é que seu filho é mal educado, é sem limites’”, contou.

Identificando o Bullying 

A psicóloga ressaltou a importância de se identificar quando o filho ou o aluno está sendo vítima de bullying.

“Nós sempre temos que observar o comportamento da criança. Isso é fundamental, porque a maioria demonstra e não fala. Algumas falam, mas é minoria. A maioria muda de comportamento, como por exemplo: começou a fazer xixi na cama. Não tinha medo e agora tem; gostava de ir pra aula, agora não gosta mais. Tinha amizades na escola, agora não tem mais. Ela começa a querer ficar mais sozinha. Então o comportamento dela por si só diz muito”, explicou.




A profissional ainda destacou que o bullying é mais recorrente nos colégios, local onde as crianças passam a maior parte do dia.

“A procedência é mais com crianças em escolas, porque são onde as crianças são formadas, onde é formado parte do caráter delas. É aonde elas vão se descobrindo, seus defeitos e qualidades”, disse.

De acordo com Camila Guedes, se os pais perceberem que o filho apresenta comportamento inverso do seu normal, a recomendação é procurar ajuda profissional.

“No momento que os pais perceberem que o comportamento mudou, ou que está fora de controle, deve procurar ajuda profissional. De um psicólogo, porque às vezes a criança não consegue contar para a mãe o que está acontecendo. Entretanto, consegue pegar intimidade com o profissional e se abrir”, informou.

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Paulo Sales Dias

Lucas Mendes é um destacado jornalista especializado no mundo gospel, com mais de uma década de experiência em cobrir eventos e notícias desse segmento. Com um profundo conhecimento da música e cultura gospel, Lucas se dedica a trazer as últimas novidades, entrevistas exclusivas e análises aprofundadas do cenário gospel nacional e internacional. Formado em Comunicação Social com foco em Jornalismo, ele possui uma paixão pela história e evolução da música gospel, contribuindo significativamente para a apreciação e compreensão deste gênero musical. Respeitado por sua integridade e abordagem imparcial, Lucas Mendes é uma referência no jornalismo gospel, sempre buscando destacar as diversas vozes e talentos deste vibrante e inspirador segmento.

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