Cometa interestelar 3I/ATLAS: há risco de impacto com a Terra?

O cometa interestelar 3I/ATLAS, terceiro objeto de origem interestelar já detectado no Sistema Solar, segue sob monitoramento de agências espaciais e astrônomos em novembro de 2025. Descoberto em julho deste ano, o corpo celeste mantém trajetória imprevisível, o que levou a NASA a acionar protocolos de defesa planetária como medida preventiva.

De acordo com o Observatório Nacional, não há risco de colisão com a Terra. Um astrônomo da instituição esclareceu que os boatos sobre possível impacto são infundados. O cometa fará sua máxima aproximação ao planeta, mas a uma distância considerada segura.

Origem interestelar e características únicas

O 3I/ATLAS é considerado mais antigo que o próprio Sistema Solar, tendo vagado pelo espaço interestelar antes de ser capturado pela gravidade solar. Sua composição e comportamento diferem significativamente dos cometas originários do nosso sistema, o que tem despertado o interesse da comunidade científica.

A trajetória imprevisível do objeto levou a NASA a mobilizar múltiplas missões espaciais para seu acompanhamento. Há inclusive a possibilidade de que uma sonda da agência espacial americana sofra colisão com o cometa durante manobras de observação.

Visibilidade e observação

Durante novembro, observadores no Brasil poderão visualizar o raro cometa interestelar, que estará visível a olho nu em condições ideais. Astrônomos amadores e profissionais acompanham sua passagem, que representa oportunidade única para estudo de objetos interestelares.

Antes de deixar definitivamente o Sistema Solar, o cometa poderá sofrer alterações em sua trajetória devido à influência gravitacional de planetas gasosos gigantes, como Júpiter e Saturno. Essa interação será crucial para determinar seu caminho final de saída do nosso sistema planetário.