A maior denominação evangélica do Brasil enfrenta questionamentos internos sobre a falta de transparência em suas finanças. A ausência de relatórios públicos detalhados sobre receitas e despesas tem gerado debate entre pastores e líderes da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
O tema ganha relevância diante do contexto em que pesquisas estimam que igrejas evangélicas brasileiras arrecadam bilhões de reais mensalmente, aumentando a expectativa por prestação de contas claras por parte das lideranças.
Contraste com outras instituições
Enquanto igrejas evangélicas menores e algumas congregações pentecostais já divulgam relatórios anuais detalhados, a CGADB mantém informações limitadas de acesso público. Esse padrão contrasta com as políticas de transparência adotadas por outras organizações religiosas.
Pastores que participam de assembleias internas relatam que perguntas sobre o destino de dízimos coletados em convenções estaduais e nacionais raramente recebem respostas detalhadas em formatos acessíveis.
O assunto deve ganhar destaque durante a próxima Assembleia Geral Ordinária (AGO) marcada para abril de 2025 em São Paulo, onde a discussão sobre transparência financeira deverá ser aprofundada.