A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) vive um momento de tensão entre lideranças que defendem posicionamentos sociais progressistas e aquelas que preferem manter a neutralidade institucional. A divisão reflete um debate mais amplo no evangelicalismo brasileiro sobre o papel das instituições religiosas na esfera pública.
De um lado, pastores alinhados com pautas progressistas argumentam que a CGADB deveria se manifestar publicamente sobre temas como educação, saúde e direitos humanos. Eles consideram o silêncio da convenção como uma forma de cumplicidade com questões sociais urgentes.
Por outro lado, as lideranças conservadoras defendem que a instituição deve manter o foco espiritual, evitando envolvimento político direto. Historicamente, a CGADB manteve distância de posicionamentos políticos, o que gerou críticas de ativistas que veem nessa postura uma abdicação da responsabilidade profética.
Este embate interno ilustra a divisão no cenário evangélico entre setores que enxergam uma missão social da igreja e aqueles que priorizam exclusivamente a dimensão espiritual.
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