Evangélico lamenta uso político dos púlpitos: “Depois que a igreja abraçou Bolsonaro, passou a pregar um evangelho sem Cristo"
Fiel afirma ter vergonha de ver líderes políticos em igrejas e critica mistura entre religião e política.
Evangélico critica uso de púlpitos de igrejas por políticos e alerta para distorções no discurso religioso. O posicionamento, divulgado em redes sociais, defende que líderes espirituais devem unir pessoas pela fé, e não dividi-las por questões ideológicas.
Na mensagem, o autor afirma que, após a aproximação com o bolsonarismo, parte das igrejas passou a pregar "um evangelho sem Cristo", priorizando causas políticas em detrimento da propagação do Reino de Deus. A crítica também aponta a exclusão de não cristãos e de fiéis com interpretações menos rígidas da doutrina.
Incoerência e extremismo
O fiel questiona a coerência de políticos que se declaram cristãos, mas cujas ações contradizem valores como amor e perdão. Segundo ele, muitas dessas lideranças adotam posturas extremistas e utilizam o cristianismo como instrumento de poder e segregação.
O texto vai além ao afirmar que, se vivessem na época de Jesus, tais políticos estariam entre os que o condenaram, por reproduzirem gestos de intolerância e exclusão.
A repercussão das declarações evidencia um desconforto crescente com a instrumentalização da fé para fins políticos, distanciando as igrejas de sua missão original de evangelização, acolhimento e promoção da justiça social.
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