O Brasil registrou 3.853 denúncias de intolerância religiosa em 2025, segundo dados do Ministério dos Direitos Humanos. O número reflete um cenário de violações que atinge principalmente religiões de matriz africana, como umbanda e candomblé.
Os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia lideram o ranking de casos, que se concentram especialmente em comunidades periféricas e vulneráveis. A maioria das vítimas sofre agressão verbal, depredação de templos, ameaças e violência física.
Lideranças religiosas têm se mobilizado em campanhas de conscientização e cobrado políticas públicas de proteção. Organizações civis alertam para o crescimento acelerado dos casos, impulsionado por discursos de ódio e intolerância nas redes sociais e espaços públicos.
Especialistas em direitos humanos reforçam a urgência de ações integradas entre governo, sociedade e lideranças religiosas. O objetivo é promover o respeito à diversidade, garantir a liberdade de culto e evitar que novas vítimas sejam silenciadas pela discriminação.