Justiça do Maine, nos EUA proíbe mãe de levar filha à igreja

Decisão judicial restringe contato da adolescente com atividades religiosas e leitura da Bíblia durante custódia materna.

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Justiça do Maine, nos EUA proíbe mãe de levar filha à igreja

Uma decisão judicial no estado do Maine, nos Estados Unidos, restringiu a liberdade religiosa de uma família, proibindo a mãe, Emily Bickford, de levar sua filha, Ava, à igreja ou permitir que ela tenha contato com conteúdos cristãos. A menina completará 13 anos em janeiro.


Emily, que detém a guarda principal da filha, frequentava a igreja evangélica Calvary Chapel Portland, em Portland-ME, há cerca de três anos. O pai, Matt Bradeen, que possui direito de visita, foi quem levou o caso ao tribunal.


Entre as determinações, Ava está proibida de frequentar qualquer igreja ou evento cristão sem a aprovação expressa do pai. A ordem também veta contato com amigos da igreja ou membros da Calvary Chapel, além de impedir sua participação em celebrações como Natal, Páscoa, casamentos, funerais ou atividades voluntárias ligadas à instituição.


A proibição se estende à leitura da Bíblia ou qualquer material religioso, bem como a conversas sobre fé com a própria mãe. O juiz responsável recusou-se a grafar "Deus" com letra maiúscula no documento e repreendeu Emily por permitir que o pastor orasse pela filha.


Recurso judicial


A Liberty Counsel, organização que representa Emily e Ava, apresentou na quinta-feira argumentos orais perante a Suprema Corte do Maine buscando reverter a decisão. O caso segue em análise no tribunal estadual.

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