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Mulheres Pastoras Denunciam Machismo Estrutural em Assembleias de Deus Vinculadas a CGADB

Lideranças femininas apontam restrições a mulheres no ministério pastoral como evidencia de machismo institucional em congregações pentecostais.

Pastoras e teólogas de congregações ligadas à CGADB estão denunciando estruturas machistas que limitam sua atuação no ministério religioso. O movimento ganha força em meio aos debates globais por igualdade de gênero e maior escrutínio das instituições religiosas.


Essas mulheres enfrentam restrições ao exercício do pastorado, acesso limitado a cargos de liderança e subordinação a interpretações tradicionais de passagens bíblicas em diversas Assembleias de Deus.


Resistência e questionamento


Uma pastora teóloga relatou usar os próprios sermões para questionar leituras patriarcais das Escrituras. Ela destacou que

"mensagens de submissão são usadas como instrumento de legitimação de poder hierárquico"

em muitas comunidades.



Lideranças mais progressistas dentro da CGADB defendem que a modernização teológica pode incluir a expansão de oportunidades para mulheres. Já setores conservadores argumentam que as restrições atuais estão fundamentadas em interpretações bíblicas tradicionais.


O cenário revela um campo de tensão entre o tradicionalismo religioso e as pressões por mudanças sociais que ecoam dentro das igrejas.

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