Pastor da Assembleia de Deus em Pernambuco reafirmou posição rigorosa sobre divórcio e recasamento durante pregação, gerando debate entre fiéis evangélicos. A manifestação ocorre em meio a discussões teológicas permanentes sobre a interpretação bíblica do matrimônio e da dissolução conjugal.
Interpretação conservadora
O pastor defendeu uma leitura conservadora das escrituras, argumentando que o casamento anterior mantém validade mesmo após separação civil. Segundo sua pregação, quem se casa com pessoa divorciada comete adultério, posição alinhada com interpretações tradicionais de setores evangélicos pentecostais.
Repercussão doutrinária
Enquanto denominações mais conservadoras, especialmente as Assembleias de Deus, mantêm interpretação rigorosa, outras expressões evangélicas adotam leitura menos radical dos mesmos textos sagrados. A questão conecta-se a dimensões culturais amplas, envolvendo teologia matrimonial e posicionamentos sobre gênero e papéis sociais.
As reações demonstram tensão entre rigidez doutrinária e realidades pastorais de fiéis divorciados ou recasados, refletindo divergências interpretativas no meio evangélico.