Pastor é preso no Canadá por recusar pedido de desculpas sobre protesto

Pastor detido no Canadá após recusar pedido de desculpas relacionado a protesto contra evento com drag queens em biblioteca.

Pastor é preso no Canadá por recusar pedido de desculpas sobre protesto

O pastor Derek Reimer foi preso em Calgary, no Canadá, no dia 3 de dezembro, após se recusar a assinar um pedido de desculpas relacionado a um protesto realizado em 2023. A manifestação criticava uma sessão de contação de histórias com artistas drag para crianças em uma biblioteca pública.


A detenção ocorreu devido ao descumprimento de uma ordem judicial que exigia uma retratação por escrito. Reimer já havia sido submetido a prisão domiciliar por um ano como parte das penalidades anteriores pelo mesmo caso.


Origens do conflito


O caso teve início quando Reimer criticou eventos de leitura com performers drag em bibliotecas, argumentando que essas atividades confundem crianças e violam valores cristãos. Ele divulgou um vídeo questionando funcionários da biblioteca sobre a promoção desse tipo de programa para menores.


O pastor alega que a pressão para se retratar tem motivação ideológica. Segundo ele, um agente de liberdade condicional afirmou que o objetivo era "quebrar suas visões tradicionais sobre a comunidade LGBTQ+". O juiz do caso rejeitou argumentos baseados em liberdade religiosa e de consciência.


Reações e prisões anteriores


Durante audiência de fiança, o pastor Artur Pawlowski protestou em frente ao tribunal em Calgary, classificando as autoridades como "servos perversos e malignos de Satanás" em entrevista ao The Christian Post. Ele defende que Reimer está sendo punido por exercer seu direito de protesto.


Reimer foi detido novamente na quarta-feira por violar condições judiciais ligadas a uma acusação de assédio criminal. Ele já havia sido preso várias vezes em 2023, inclusive durante a Páscoa, por descumprir leis municipais que restringiam protestos próximos a bibliotecas.


Imagens da prisão recente mostram Reimer perguntando a agentes se eram "a polícia dos sentimentos" antes de ser algemado. Defensores cristãos veem o episódio como parte de uma mudança preocupante na criminalização de críticas a programas infantis.

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