Pastor Fábio questiona: 'Igrejas podem proibir o que a Bíblia não condena?'
Em podcast, pastor critica normas denominacionais sobre depilação, televisão e aparência. 'Colocar como pecado o que a Bíblia não diz é viagem demais'.
Pastor Fábio critica em podcast normas extra-bíblicas adotadas por igrejas pentecostais, como proibições de depilação feminina, uso de televisão e regras de aparência. Ele questiona a validade de imposições que, segundo ele, não têm base explícita nas Escrituras.
Em discussão que gerou intenso debate, o religioso citou exemplos específicos de fiéis que foram disciplinados ou excluídos por descumprirem regras denominacionais. "Muitas irmãs foram disciplinadas e excluídas da igreja por ter se depilado, por ter aparado o cabelo", afirmou.
Críticas às proibições
Fábio argumentou que, se a Bíblia não proíbe determinadas condutas, as igrejas não deveriam impô-las como se fossem pecado. Ele mencionou o caso de denominações que já proibiram televisão, mas hoje utilizam o mesmo recurso. "Você concorda que nós precisamos proibir aquilo que a Bíblia não proíbe?", questionou.
Experiência pessoal versus doutrina
O pastor destacou o risco de transformar vivências individuais em regras obrigatórias para todos os fiéis. Citou como exemplo sua própria decisão de não pregar sem terno devido a uma visão que teve, sem impor a prática a outros. Criticou líderes que fazem o oposto: "Uma experiência pessoal, uma cobrança que Deus fez para si, ele transformou numa doutrina e impôs para todos".
Fábio também abordou como essas normas criam ambientes de medo e legalismo, afastando pessoas em uma era em que os crentes buscam respostas na internet e questionam pregações não fundamentadas.
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