Polêmica sobre o uso do templo da Assembleia de Deus para eventos de outras religiões em Belém mobiliza fiéis e gera debate nas redes sociais. A controvérsia envolve o aluguel do Centro de Convenções Centenário, construído com contribuições da comunidade evangélica, para práticas consideradas incompatíveis com os princípios religiosos do grupo.
O pastor Philipe Câmara se manifestou publicamente sobre o caso, que causou desconforto e decepção entre milhares de membros da igreja. O volume de manifestações foi tão grande que ele precisou restringir os comentários em suas redes sociais.
Contexto do aluguel
Sob a liderança do pastor Samuel Câmara, a igreja decidiu alugar o espaço ao governo por R$ 2 milhões. O valor, considerado expressivo, não acalmou os ânimos dos fiéis, que questionam o uso do local sagrado para fins que contradizem suas crenças.
Um morador do bairro do Marco, região com forte presença evangélica, relatou:
É difícil entender como um lugar que construímos com nossas ofertas está sendo usado dessa forma. Muitos aqui se sentiram traídos
Repercussão nas redes
A declaração de Philipe Câmara gerou debate intenso, com opiniões divididas. Enquanto alguns defendem a administração financeira da igreja, outros criticam a decisão. Uma frequentadora há mais de 20 anos comentou:
Não se trata apenas de dinheiro, mas da sanctidade do lugar. Existem limites que não deveriam ser transpostos
Vale destacar que a igreja envolvida não mantém mais vínculo com a Convenção Centenária COMIEADEPA, presidida pelo pastor Océlio Nauar, separação que ocorreu antes dos fatos recentes. O caso continua gerando discussões acaloradas nas comunidades evangélicas paraenses.
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