Pastoras na Assembleia de Deus: Chamado divino ou desobediência? Samuel Câmara defende ordenação feminina
Presidente da CADB afirma que convenções devem reconhecer vocação de mulheres ao pastorado, gerando polêmica em denominação historicamente conservadora.
O pastor Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus - Igreja Mãe Belém do Pará e da Convenção das Assembleias de Deus no Brasil (CADB), defendeu publicamente a ordenação de mulheres ao ministério pastoral durante entrevista ao canal Fábio Filho News. A declaração posiciona a convenção contra outras que rejeitam a prática.
O líder reconheceu a divisão histórica dentro da denominação ao afirmar:
Pastora, a Conib, a CADB, ordena mulheres ao pastoral. Outras convenções, outras convenções, não
A fala expõe a tensão doutrinária que divide a maior denominação pentecostal do país.
Argumentos para a ordenação feminina
Samuel Câmara apresentou três argumentos centrais: a maioria dos membros são mulheres, o trabalho extraordinário que realizam em campos missionários e o princípio de não discriminação de gênero no reconhecimento do chamado divino.
Se Deus chama, se Deus vocaciona, cabe a nós convenção, respeitar o chamado de Deus e reconhecer e credenciá-las
Impacto na liderança evangélica
A posição do presidente de uma das principais convenções da Assembleia de Deus coloca pressão sobre outras lideranças que mantêm restrições à ordenação feminina. A declaração ocorreu durante a Conferência Bíblica da ADSA Brasil, evento que destacou como prioridade o estudo bíblico e a evangelização.
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