O pastor Silas Malafaia classificou como "injustiça" e "covardia" a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em vídeo publicado nas redes sociais, o líder religioso criticou a decisão e acusou o magistrado de desviar o foco da investigação sobre o Banco Master.
Malafaia afirmou que a medida representa uma "mancha para o Judiciário" e uma "perseguição política". Ele questionou a legalidade do inquérito conduzido por Moraes, citando o artigo 254 do Código de Processo Penal, que, segundo ele, impediria que uma vítima presidisse investigação.
O pastor mencionou supostas irregularidades na delação do coronel Cid, afirmando que o documento foi alterado seis vezes e obtido sob coação. Malafaia citou ainda que a mulher e os filhos de Alexandre de Moraes seriam advogados de envolvidos no caso do Banco Master.
Em sua manifestação, o religioso expressou sua crença em que "Deus vai manifestar sua justiça" sobre o que chamou de "impiedade desses homens maus". A crítica pública ocorre em meio ao debate sobre a atuação do STF em processos envolvendo o ex-presidente.