O presidente Donald Trump fez um discurso nesta quarta (5),onde expôs suas justificativas para proibir soldados transgêneros de se alistarem no exército americano.Segundo o presidente da maior nação do mundo,a quantidade de remédios que eles usam e os custos delas poderiam onerar o orçamento da instituição.
Em abril as novas regras para inscrição no exército entraram em vigor sob forte polêmica.Quem necessitar de terapia hormonal ou cirurgia de mudança de sexo não vai mais poder se alistar nas Forças Armadas americanas e também,quem já passou por mudança de sexo.
Trump alegou que decidiu assim “porque (transgêneros) tomam grandes quantidades de medicamentos”.Ele fez a afirmação numa entrevista,enquanto visitava o Reino Unido. “Eles têm que fazer isso, depois da operação, eles não têm escolha”, afirmou, ressaltando que “para isso, violam as regras e regulamentos” do próprio órgão que restringem o uso de certas drogas.
O presidente também declarou que os trans “entram (no Exército) e pedem a operação” que “custa US$ 200 mi, US$ 250 mil” ,que também precisa de “um longo período de convalescença”.
Há cerca de 9 mil transgêneros alistados nas Forças armadas e mil estão fazendo ou querem fazer o processo de mudança de sexo,segundo as informações do Pentágono.
Já aqui no Brasil,esta semana virou notícia o projeto de Lei 2200/19 do deputado Isidório ,que pretende proibir a participação de mulheres trans em esportes disputando com mulheres originais. Segundo o deputado do Avante Bahia,é conhecida a desvantagem em força desproporcional de um trans feminino para uma mulher.As mulheres ficariam em desvantagem na competição e isto,seria uma injustiça.Isidório defende que nos esportes seja criada uma categoria a parte para disputar trans com outros competidores trans.O projeto é de caráter conclusivo e vai ser analisado ainda por três comissões na câmara.Porém,o projeto não deixou de chamar atenção dos internautas e já ser criticado pela comunidade LGBTQI.
