O presidente Jair Bolsonaro participou do culto de santa-ceia da frente parlamentar evangélica que aconteceu em um dos anexos da Câmara dos deputados na manhã desta quarta(10).O presidente deixou bem claro que vai indicar um ministro “terrivelmente evangélico” para uma das vagas eu se abrirão no STF.
Em sua fala na cerimônia,Bolsonaro deixou claro que todas as partes da sociedade devem se ver representadas e todos as áreas da sociedade.: “Muitos tentam deixar de lado os evangélicos, dizendo que o Estado é laico. O Estado é laico, mas nós somos cristãos”.
E relembrando a fala da Ministra Damares ,o presidente falou so STF “Nós somos terrivelmente cristãos. E esse espírito deve estar presente em todos os Poderes. Por isso meu compromisso: poderei indicar dois ministros para o Supremo Tribunal Federal. Um deles será ‘terrivelmente evangélico’”.
O culto de santa-ceia da frente parlamentar evangélica é recorrente e ocorre pelo menos uma vez ao mês na câmara e não passa de seus 20 participantes. “Geralmente é tranquilo e conta com cerca de 15 parlamentares”.“A maior parte do público, em uma sala de comissões da Câmara, é de servidores, que fazem orações e cantam músicas de louvor. Um deputado faz uma curta pregação, de caráter mais genérico, para contemplar todas as correntes do mundo evangélico”, comentou jornalista Guilherme Amado da Época.
Com a presença confirmada do presidente na santa-ceia desta quarta-feira, a situação foi totalmente diferente.Faltou lugar e o espaço foi lotado.Até o presidente da câmara Rodrigo Maia e mais seis ministros participaram também da cerimônia marcada pelo sacramento evangélico.
A militância e atividade legisladora do STF que não tem nenhuma dessas atribuições tem sido notada de uns tempos pra cá.A aprovação da Lei que torna homofobia caso de racismo,mostrou isso ao Brasil.A decisão que é de caráter provisório,foi uma mostra que alertou e indignou os parlamentares.
A presença de um ministro evangélico ou conservador pode e muito contrabalancear as decisões unânimes e indepentendes do STF.Basta agora aguardar quem será o ministro “terrivelmente evangélico”.
