“Não estão respeitando nem a Bíblia”, afirma deputado maranhense sobre reforma da previdência.

Quem também se posicionou contra a reforma foi o ex-deputado federal Cabo Daciolo.

A reforma da previdência, que foi aprovada nessa ultima quarta-feira (10), tem gerado desde muito antes de sua aprovação diversas polêmicas e críticas, que envolvem política, economia, sociedade e religião. Alem disso, com a crescente onda do cristianismo no cenário político nacional, tem sido cada vez mais comum o uso de trechos bíblicos por representantes políticos, que se utilizam das escrituras sagradas para defender suas teses e opiniões.

Desta forma, no ultimo dia nove, foi a vez do deputado federal maranhense Bira do Pindaré (PSB) de se utilizar da palavra de Deus para preconizar seus ideais políticos. De acordo com ele, a nova previdência social é um fenômeno altamente antibíblico, e por isso, não deveria ser apoiada pela bancada evangélica.

“Não estão respeitando nem a Bíblia. Isaías, 1:17, diz assim: Aprendam a fazer bem; busquem o direito; socorram o oprimido”, afirmou o deputado durante a plenária da câmara. Apenas três representantes do Maranhão contando com ele, votaram contra a reforma. Ademais, 7 congressistas não estiveram presentes no dia. A fala do deputado ocorreu um dia antes da votação, ou seja, terça-feira (9).

“Desde o começo, aqui, se falava em combater privilégios. Mas, na verdade, a máscara caiu. Estão é fortalecendo os privilégios dos poderosos deste país, como os ruralistas, que estão ganhando beneficio de 83 bilhões de reais. Enquanto o trabalhador, de carteira assinada, o pedreiro, o gari, a empregada doméstica, esses sim estão perdendo com essa reforma”, afirmou o deputado.

Ao todo, 553 parlamentares votaram a favor e apenas 118 se posicionaram contra o projeto do governo de Jair Bolsonaro.

Alem do deputado, quem também utilizou as redes sociais recentemente para criticar a aprovação na reta final foi o ex-deputado federal evangélico Cabo Daciolo. De acordo com ele, essa reforma é uma farsa articulada entre Bolsonaro e a família Rockefeller para beneficiar grandes bancos.

“Esse discurso atual é muito simples de atender: foi logo após a conversa dele com a família Rockefeller. Da conversa dele com os Estados Unidos para entregar a nossa nação”, afirmou prometendo ainda, levantar um clamor contra a aprovação.

 

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