Indignada, Damares pergunta: “Se o STF é igualitário, por que não ter ministro evangélico?”

A ministra se encontra, atualmente, nos Estados Unidos ao ter sido convivida pelo governo norte-americano.

 

Atual representante do Ministério da Mulher, Direitos Humanos e Família da atual gestão do então Jair Bolsonaro, disse nesta segunda-feira, dia 15, que seria algo natural a indicação de alguém evangélico para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Damares ainda falou que o mandatário do país terá que fazer uso de critérios técnicos, não somente pelo aspecto religioso.

“Se a Suprema Corte é igualitária, representa todos os interesses, e nós nunca tivemos um ministro evangélico, por que não ter um ministro evangélico na Suprema Corte? E eu vou dizer uma coisa. É tão natural isso, tão óbvio. Os alguns candidatos que estou vendo aí, alguns são cristãos, são evangélicos. Então vejo isso com muita naturalidade”, afirmou a ministra durante um evento que foi realizado nos Estados Unidos, juntamente com a presença da comunidade evangélica.

O presidente tem dito que indicará para o STF um ministro evangélico, dizendo, inclusive, que o indicado será “terrivelmente evangélico”.

No meio dos maiores nomes sugeridos para o cargo, encontram-se presentes os juízes Marcelo Bretas e William Douglas, ainda como o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), André Luiz Mendonça.

Damares está, no momento, nos Estados Unidos ao ter sido convidada pelo secretário de Estado do governo local, Mike Pompeu, com o propósito de que ela acompanhe o encontro “Annual Report on International Religious Freedom” (Relatório Anual Internacional sobre Liberdade Religiosa).

“Ele (Jair Bolsonaro) não vai escolher ninguém que seja evangélico, ele vai escolher por capacidade. Mas se tiver três evangélicos ele vai nomear um dos três, como no passado tiveram candidatos evangélicos que não foram nomeados”, acrescentou a ministra, não citando nomes.

Conforme foi afirmado pelo jornal O Estado de São Paulo, o comentário foi a fim de se tornar uma resposta a um questionamento acerca de como ela via as declarações feitas pelo presidente quanto à intenção de indicar alguém que fosse “terrivelmente evangélico” ao cargo de ministro do STF.

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