Mário Lúcio Vaz morre aos 86 anos

 Mário Lúcio Vaz entrou na TV Globo na década de 70, trabalhou em ”Chico City” e ”Praça da Alegria” e também como diretor na Central Globo de Produção.

 O ex-diretor morreu com 86 anos neste domingo dia 21 de Julho. Seu velório foi realizado às 8 horas nesta segunda-feira dia 22 no Cemitério da Penitência, localizado no RJ. O enterro Ocorreu por volta das 16 horas.

 Nascido em 1933 em Belo Horizonte, Mário Lúcio Vaz iniciou sua carreira na TV Globo em 1970 e realizou trabalhos como diretor em ”Chico City” e ”Praça da Alegria”. Abandonou a emissora de TV em 2008, porém, ainda fazia serviços para a TV Globo.

 Mário Lúcio Vaz iniciou sua carreira no mercado de trabalho aos 9 anos de idade como entregador de farmácio e balconista de armazém, e também como office-boy no Banco Industrial e Comercial de Minas Gerais com 14 anos.
 
 Começou a trabalhar com pouca idade para ajudar nas despesas de casa por causa da morte repentina de seu pai antes de completar dois anos de idade. A morte do pai abalou principalmente a mãe de Mário que trabalhava como funcionária pública federal enquanto estava grávida e com quatro filhos.

 Mário Lúcio entrou para a televisão após aceitar a propósta de um amigo para trabalhar como datilógrafo na TV Itacolomi, em Belo Horizonte. Juntando dinheiro para se casar, Mário não perdeu a oportunidade de conseguir um salário maior e começou a datilografar scripts da emisso durante a noite. Foi então que surgiu interesse no funcionamento da TV Itacolomi, usava algumas horas de sua folga para visitar a parte operacional da estação. E foi por causa dessas, Mário foi convidado pelo telejornal Aerovias Brasil como diretor de imagem. Trilhando sua carreira no telejornal, começou também a dirigir musicais e teleteatros da emissora e então a TV Itacolomi o apresentou a proposta de assumir o cargo como diretor artístico da emissora.

 A partir da década de 64, passou pela TV Triângulo com a função de organziar a programação local por alguns meses e voltou para a TV Itacolomi de Belo Horizonte. Depois foi convidado para trabalhar como diretor de imagem na emissora Rio de Janeiro por Walter Clark e José Maria de Castro Neves. Mário permaneceu na TV Rio por anos e foi responsável por dirigir programas como Moacyr Franco Show, Show Sem Limite e Rio Jovem Guarda.

 No fim da década de 70, foi chamado por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho para trabalhar na TV Globo. Sua primeira tarefa foi como diretor de imagem em Alô Brasil, Aquele Abraço. Mas também agia no cargo de produtor de atração.

 Durante a década de 70, Mário começou a assessorar Augusto César Vannucci, diretor nos programas da linha de shows. Nessa período, começou a dirigir o programa Chico City que era estrelado por Chico Anysio. Mário dirigiu o programa até 1976, até que foi substituído. Mário disse em uma entrevista ao Memória Globo sobre Chico Anysio: “Foram mais de 40 anos acompanhando o Chico Anysio, desde antes da Globo. Uma amizade maravilhosa, uma das coisas mais bonitas que eu tive”. E logo em seguida passou a dirigir Praça da Alegria.

 Foi convidado por Mauro Borja Lopes, até então diretor da Central Globo de Produções, para ser seu assessor. Mário trabalhou com Borjalo por cerca de uma década até que em 1983 assumiu o cargo de diretor de produção. E em 1991, passou a ser o diretor da Central Globo de Produção.

 Em seu extenso currículo podemos constar também participação no programa Teletema, esteve também na Central Globo de Criação, depois aceitou o cargo de diretor da Central Globo de Controle de Qualidade e também exercia função como diretor geral artístico da Globo. Por fim, em 2008, Mário Lúcio Vaz saiu da TV Globo e começou a ocupar o cargo de diretor associado Artístico.

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