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“Na guerra morreram mais soldados ateus que batizados, afirma bispo da Rússia”

27 milhões de parentes de cidadãos que morreram na guerra foram ofendidos pelo Bispo.

A Segunda Guerra Mundial durou de 1939 até 1945 e mudou a visão que a humanidade tinha sobre guerras, pois resultou na morte de 60 milhões a 70 milhões de pessoas. O conflito histórico teve como estopim a invasão da Polônia pelos alemães em 1º de setembro de 1939. Os grupos que se enfrentaram na guerra foram os Aliados (Reino Unido, França, União Soviética e Estados Unidos) e o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). A Segunda Guerra teve fim oficialmente em 2 de setembro de 1945, quando os japoneses assinaram um documento que reconhecia sua rendição incondicional aos americanos (os nazistas renderam-se aos Aliados em maio de 1945)

“A maioria dos soldados russos que morreram na Segunda Guerra eram  ateus, porque os batizados se salvaram”, afirmou Ioann, Bispo da Igreja Ortodoxa, nas regiões de Belgorod e Starooskoksky.

“Quem venceu foram os soldados batizados”, disse o sacerdote, criticado por ofender a morte de milhões de pessoas na guerra.

Ioann alegou que mais de 60% do Exército Vermelho eram compostos por soldados que nasceram no período anti-religioso da Rússia: “Assim, a guerra foi ganha por aqueles que foram batizados e escolhidos espiritualmente para derrotar a Alemanha nazista.”

Com estas afirmações, outros sacerdotes se incomodaram com as declarações de Ioann. Andrei Kuraev, um Protodiácono da Igreja Ortodoxa Russa, notável teólogo ortodoxo e missionário, afirmou que se trata de uma “distorção irresponsável da história”.

Sendo este um importante representante da fé católica, poderá sofrer punições, uma delas podendo ser até mesmo a Excomunhão, que significa literalmente colocar alguém fora da comunhão, essa punição tem como objetivo avisar os crentes e faze-los entender que se alguém cometer algum crime que afete a doutrina da religião Cristã, este será severamente castigado. Logo, o bispo defendendo a morte de milhares de pessoas inocentes colocando as praticas religiosas como argumentos válidos ao massacre seria um exemplo de crime contra a fé católica.

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Paulo Sales Dias

Lucas Mendes é um destacado jornalista especializado no mundo gospel, com mais de uma década de experiência em cobrir eventos e notícias desse segmento. Com um profundo conhecimento da música e cultura gospel, Lucas se dedica a trazer as últimas novidades, entrevistas exclusivas e análises aprofundadas do cenário gospel nacional e internacional. Formado em Comunicação Social com foco em Jornalismo, ele possui uma paixão pela história e evolução da música gospel, contribuindo significativamente para a apreciação e compreensão deste gênero musical. Respeitado por sua integridade e abordagem imparcial, Lucas Mendes é uma referência no jornalismo gospel, sempre buscando destacar as diversas vozes e talentos deste vibrante e inspirador segmento.

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