Marca gera polêmica depois de brincar com grande frase de Martin Luther King

Saiba como a Reserva deu esse vacilo e acabou gerando revolta na internet

Os trocadilhos e piadas fazem parte da sociedade nas mais diversas esferas culturais. Entretanto, não é uma surpresa que haja diversas “brincadeirinhas” em nosso meio, as quais se configuram como verdadeiras brincadeiras de mau gosto, chegando em alguns casos, a atingir níveis preconceituosos. Desta forma, há um linha tênue entre o humor e o preconceito na maioria das vezes. Isso porque as piadas refletem justamente os problemas politicoculturais de determinas sociedades.

Com isso, algumas vezes, personalidades da mídia, empresas e marcas volta e meia se envolvem em polêmicas por produzirem conteúdos que mesmo que sem intenção, acabam sendo mal interpretados pela crítica. Recentemente,  uma famosa marca de roupas, foi a autora da vez, e está sendo acusada de denegrir a imagem do célebre Martin Luther King.

Já não é novidade que ocorre da Reserva (a marca) se meter em polêmicas em razão das suas escolhas repletas de dúvidas e, inclusive, racistas.

Contudo, agora, a marca causou um baita de um furdúncio na internet depois de ter vendido uma camiseta que modifica uma cena icônica de Martin Luther King Jr.: seu discurso que deixou marcado para sempre a frase “I have a dream”.

A camiseta expõe o defensor dos direitos civis dos negros estadunidenses cumprimentando seguidores com a tão conhecida frase em letras garrafais, que quer dizer “eu tenho um sonho”.

A imagem foi modificada a fim de que parecesse que Martin estivesse guardando um sonho, que é um doce muito vendido em padarias.

Um bom número de pessoas fizeram uso da internet com o intuito de criticar a marca, que somente possui sócios brancos, como também faz uso da imagem de uma figura negra com a intenção de lucrar, assim como a de fazer chacota com uma frase que tem tanta bagagem sociocultural – o que reduz bastante a importância dos movimentos defensores dos negros.

A peça tem sido divulgada no site da Dafiti, por um valor de 119,90 reais.

Não é a primeira vez onde a marca é acusada de racismo. No ano retrasado, uma loja que se encontra no Rio de Janeiro da label pôs manequins negros de ponta cabeça, amarrados pela região dos pés, em sua vitrine.

A marca afirmou que toda sua identidade visual é feita em preto e vermelho e que a posição dos manequins fazia referência à época de liquidações.

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