Pastor evangélico foi assassinado por traficantes de drogas.

O estado de Oaxaca, na região sudoeste do país Mexicano, registrou o homicídio do pastor Alfrery Líctor Cruz Canseco, executado a tiros em Tlalixtac de Cabrera em meados de agosto, logo após de realizar uma reunião religiosa em sua igreja da Fraternidad Cristiana.

A polícia ainda investiga o que fez com o que o atirador se aproximasse do pastor e deflagrassem tiros contra a vida dele, no entanto existem depoimentos de que há organizações criminosas no país ligadas principalmente ao intenso tráfico de drogas, e veem nos cristãos adversários de seus ‘negócios’.

As autoridades competentes e a imprensa mexicana, perceberam um aumento no índice de violência na área, com uma quadrilha de criminosos chamado Cartel de Oaxaca, foi enviada várias ameaças nas redes sociais, para realizar mais assassinatos no sul do país. As autoridades já registraram mais de 180 execuções na região sudeste só este ano.

Um segundo grupo que se chama Nueva Plaza, chegou na área para tocar terror. Com armas exclusivas das forças armadas, coletes à prova de balas e rostos com tocas ninjas, os membros lançaram ameaças a grupos rivais, policiais e funcionários do governo.

Em uma cidade chamada Tamaulipas, o sacerdote Aaron Méndez Ruíz, líder de um abrigo para refugiados, sofreu sequestro na data de 3 de agosto deste ano, enquanto se metia nos esforços de um quadrilha de drogas para sequestrar imigrantes de Cuba, foi o que relataram trabalhadores à agência de notícias espanhola EFE.

O presidente-executivo da Christian Solidarity Worldwide (CSW), Mervyn Thomas, informou à imprensa que o governo mexicano deve intensificar  a proteção aos civis.

“Estamos profundamente preocupados com o bem-estar do pastor Méndez Ruiz e com o bem-estar dos migrantes residentes no abrigo da Casa del Migrante AMAR”, falou Thomas.

“Instamos o governo mexicano a garantir a segurança de populações civis em áreas com forte influência de grupos criminosos e a desenvolver estratégias para apoiar líderes religiosos e outros atores da sociedade civil que estão ameaçados”, afirmou.

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