A MPF esta protestando contra a escolha de Aras para o procurador-geral.

Bolsonaro afirma que esse será um dos melhores procuradores.

Antônio Augusto Brandão de Aras, atual subprocurador-geral da República do Brasil e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília, foi indicado pelo atual presidente Jair Messias Bolsonaro, o qual começa a atuar desde que Raquel Dodge foi afastada, após os seis procuradores, Raquel Branquinho, Maria Clara Noleto, Luana Vargas, Hebert Mesquita, Victor Riccely e Alessandro Oliveira pedirem seu afastamento.

Nesta sexta-feira dia 06, integrantes da MPF de todo o país, exigem que haja uma reunião do Colégio de Procuradores da República, na semana em que osubprocurador-geral Augusto Aras será sabatinado no Senado.

Para que ele assuma como procurador-geral da República, a Casa precisa aprovar a indicação feita pelo presidenteJair Bolsonaro.

A bancada de procuradores afirmou que, está inconformada com a decisão proposta por Bolsonaro, segundo eles a escolha deveria ser nula acerca desse nome, pois o nome escolhido pelo presidente deveria ser de alguém que disputou a eleição interna organizada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. Desde 2003, que o nome escolhido vinha da lista das três pessoas mais votadas pelos seus próprios integrantes.

“Pela primeira vez desde FHC, presidente ignora lista tríplice. Na campanha para o cargo, Aras falou contra a ideologia de gênero e a criminalização da homofobia”disse Bolsonaro.

No entanto, muitos criticam a escolha feita por Bolsonaro.

“Novo PGR indicado por Bolsonaro, Augusto Aras, declara-se conservador, contra “ideologia de gênero”, criminalização da homofobia e cotas raciais em universidades. Defende excludente de ilicitude para ruralistas que atirarem em mov. sociais. É o medievalismo na Procuradoria-Geral da República (PGR)” disse a vice-líder do PT na Câmara, Erika Kokay (PT-DF).

Em uma entrevista ao Globo Aras, se defendeu acerca das críticas recebidas.

“Todas as minhas manifestações estão no contexto da Constituição e das leis do país. Reconheço uma doutrina política de Estado, adotada pelo Constituinte de 88, que é a democracia participativa, e neste universo, tudo que for contrário a esta democracia participativa merecerá o meu repúdio, formalmente e informalmente, é assim que eu tenho produzido as minhas ações na minha atividade funcional. Essa é a doutrina. Se é de esquerda ou de direita, do ponto de vista acadêmico, essa é uma discussão superada na ciência política”, afirmou ele.

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