Ao ser questionado acerca de que, ele seria capaz de competir com Crivella, o deputado Otoni de Paula afirmou que, ‘Existem novas opções entre os evangélicos’.
Eu me elegerei a prefeito do Rio, afirmou o deputado.
Otoni de Paula tem 42 anos, formado em Teologia e pastor da Assembleia de Deus, no Ministério Madureira, acabou de ser eleito a deputado federal com 120.498 votos. Ele que outrora foi ex-vereador, agora deputado, afirmou que, deseja ser o novo candidato a prefeito do Rio de Janeiro.
Em uma entrevista á Coluna, o atual deputado argumentou e levantou, algumas questões sobre a atual gestão do prefeito Marcelo Crivella, sobre o governador Wilson Witzel e até do presidente Jair Bolsonaro. Ele explica ainda alguns episódios do um suposto pedido de ajuda da prefeitura para um empresário, e sobre a “dancinhahomofóbica” na votação do impeachment de Crivella.
Ao ser questionado do por que pelo interesse à prefeitura, o deputado respondeu que, “Existe um vácuo de lideranças políticas hoje no estado do Rio. O eleitorado continua insatisfeito com o que está aí e com o que representa aquela política antiga. Por isso, ponho-me como soldado da democracia. Se serei candidato ou não, decidirei lá na frente.”.
O jornal O DIA, perguntou ao deputado se ele tem chance, em disputar com Crivella o eleitorado evangélico, em resposta o deputado disse que, “Quando o prefeito Crivellasurgiu no cenário político, era a única opção que nós (evangélicos) tínhamos. Mesmo havendo divergências entre a comunidade evangélica e a Igreja Universal, todos abraçaram o Crivella porque, naquele momento, não havia opção. O tempo passou. Hoje, existem novas opções entre os evangélicos. É natural a postulação da minha pré-candidatura ou de qualquer outra.”.
Durante a entrevista ele foi questionado acerca de que ele teria o apoio da família Bolsonaro e se ele apoia a decisãode Crivella pelo recolhimento dos gibis com beijo gay na Bienal do Livro.
Em resposta ao questionamento sobre Bolsonaro ele afirmou que, “O presidente Bolsonaro ainda não tem candidato a prefeito no Rio. Quem se apresentar hoje como candidato dele, estará mentindo. Em uma conversa que nós tivemos, (ele disse que) a candidatura deverá estar alinhada a ele. Muito mais a ele do que ao próprio partido (PSL). Estou próximo ideologicamente ao presidente. Mas quem vai decidir é ele.”.
E disse que ação do prefeito Crivella na Bienal do Livro, “Não era competência da prefeitura tal ação. A prefeitura deveria acionar a Vara da Infância e da Juventude. Contudo, é melhor errar por excesso que por negligência.” E concluiu afirmando que o apoia, mas que ele deveria acionar a Vara da Infância, não tomar partido e tentar fazer um recolhimento.