Damares dá resposta em Míriam Leitão e denuncia preconceito da jornalista.

"Leia o ECA!", afirmou Damares

Recentemente, a ministra da mulher, dos direitos humanos e da família, Damares Alves, resolveu dar uma resposta nada amigável à jornalista Míriam Leitão, que proferiu um comentário considerado intolerante do ponto de vista religioso.

A jornalista da Globo News havia feito duras críticas ao envio de 100 milhões de reais por parte do governo para ministério da pastora. De acordo com ela, os fins para o uso da verba não haviam sido bem esclarecidos. Além disso, a jornalista afirmou ainda que Damares não atua em temas interessantes de verdade para a sociedade.

Entretanto, essa verba foi arrecadada a partira da operação Lava Jato, que esta fazendo com que o dinheiro roubado volte aos cofres públicos. Com isso, foi decretado pelo governo federal, que parte do montante resgatado pela operação seja direcionado para questões sócio-educativas.

Desta forma, além de inferir que a ministra Damares atua com uma visão retrógrada, Leitão questionou que tipo de ações seriam essas.

Consequentemente, a ministra não deixou por menos e fez um vídeo respondendo a altura. A pastora alegou que o comentário foi extremamente preconceituoso e trouxe a memória da jornalista global que seu ministério é responsável pelas Unidades de Acolhimento, que prestam serviços à sociedade acolhendo menores infratores.

“Pois é senhora jornalista, a senhora não sabe o que é uma medida sócio educativa? A senhora não sabe o que são ações sócio educativas? Procure o ECA! Lá no artigo 112 do ECA está dizendo o que são medidas sócio educativas”, contestou Damares.

“Gente as medidas sócio educativas, elas são direcionadas aos meninos e meninas em conflito com com a lei.
Meninos e meninas que cometeram atos infracionais. Entre as medidas sócio educativas nós temos o sistema meio aberto e temos as unidades de acolhimento”, explicou a Ministra.

“Deixa eu lembrar a senhora, a senhora jornalista lembra das antigas Febens, Fundação Casa… Essas unidades nós chamamos de unidades sócio educativas, onde os meninos são acolhidos para cumprir as suas penalidades.”

 

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