Chocante: Criança nasce com DIU em seu cabelo e Médicos ficam abalados

O método contraceptivo oferecido pelo SUS gratuitamente é falho, segundo usuária.

Chocante: Criança nasce com DIU em seu cabelo e Médicos ficam abalados. Novamente uma mulher engravida utilizando DIU, dispositivo que funciona como um contraceptivo, ou seja, é um aparelho que, normalmente, é usado para não engravidar. Nesse caso, o aparelho saiu do útero da mulher preso no cabelo do bebê. Esse fato foi publicado em uma rede social da mãe que reside no estado americano do Alabama.

A legenda que foi posta na foto dizia: “Olhe para isto”. “Maldito DIU na cabeça do bebê como um grampo”.” Use para controle de natalidade eles disseram”.

O DIU está entre os nove tipos de contraceptivos distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, sendo que é um dos métodos menos utilizado no Brasil. De acordo com dados do Ministério da Saúde cerca de 1,9% das mulheres brasileiras usam esse meio.

Esse dispositivo libera dentro do útero pequenas quantidades de hormônio que já são suficientes para que não haja gravidez. Evitando assim, uma possível ovulação na mulher, em cerca de 50% dos ciclos e inclusive funciona como obstáculo dificultando os espermatozoides transitarem.

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Segundo a pediatra Patrícia Rezende, nenhum método contraceptivo é, verdadeiramente, 100% eficiente.” O [DIU] Mirena (com hormônio) é um dos métodos mais eficazes. “Até mesmo a vasectomia e a laqueadura também apresentam índice de falhas, embora mínimos”, de acordo com a profissional.

Em um ano, cerca de 0,2% de falhas ocorrem com o DIU. Caso a mulher engravide utilizando o DIU o mais apropriado a fazer é retirar imediatamente o dispositivo logo que a gravidez for descoberta. “Existe o risco de abortamento com a retirada, porém se o DIU permanecer o risco é maior porque pode atrapalhar o desfecho da gestação podendo ocorrer desde problemas no desenvolvimento do feto até parto prematuro”, deixa claro.

Os meios mais seguros oferecidos pelo SUS, de acordo com Patrícia, seria a vasectomia e a laqueadura. “Depois disso temos o DIU e os anticoncepcionais trimestrais injetáveis”, adiciona.

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