Um projeto de lei protocolado pelas deputadas Janaína Paschoal, Letícia Aguiar e Valéria Bolsonaro para impedir que homens deem banho, troquem fraldas e ajudem crianças a ir no banheiro de educação infantil em São Paulo.
“A lei ora proposta não implica dizer que todos os homens são abusadores. Muito ao contrário, sabe-se que há homens e também mulheres abusadoras, sendo certo que os abusos não se restringem ao âmbito sexual.
No entanto, até em virtude de os abusos praticados por homens terem efeitos mais danosos, em regra, os registros de estupros de vulneráveis mostram autores do sexo masculino”. diz o texto que ainda aguarda votação.
Entretanto, uma enquete realizada pelo portal R7, nessa terça-feira (29/11) no Facebook, afirmou que a maior parte das pessoas concordam com o projeto de lei, tendo 85% favoráveis e 15% contra. No total, 21.000 pessoas participaram da votação, sendo 18.000 ou seja 85% favoráveis e 3,2 mil ou seja 15% contra o projeto. A votação durou quatro horas.
Logo, alguns participantes fizeram comentários:
“Na dúvida meu amiguinho, do jeito que as coisas andam, é melhor que sejam mulheres e olhe lá”. Disse Adriano Tavares.
“Então a criança está exposta ao perigo em qualquer lugar, infelizmente. Cabe a nós pais, ensinarmos nossos filhos a se proteger e falar, e prestarmos atenção aos sinais”. Opinou Saelen Andrade.
Surpreendentemente, teve pessoas que falaram que “lugar de crianças tomar banho é em casa. Escola não é lugar para tomar banho nem com profissional.” falou outro internauta.
O projeto ainda que garante que os homens serão aproveitados em outras funções sem ter prejuízos no salário, inclusive para cuidadores de crianças com necessidades especiais.
O projeto deu entrada na Comissão de Constituição, justiça e redação no dia 24 de outubro, segundo o site da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
