A ministra do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos promoveu recentemente um seminário sobre a prevenção da gravidez na adolescência.
Segundo Cecília Pita, coordenadora-geral, afirmou que não será necessário o uso de métodos contraceptivos pois já é exercido com políticas da Saúde e da Educação.
O seminário tem o intuito de analisar como esse assunto é tratado nos EUA e analisar a implantação desse no Brasil..
Dessa forma, o Ministério convidou o palestrante Mary Anne Mosack, presidente da Ascend, uma instituição que denomina como “líder no campo de Prevenção de Riscos Sexuais
Segundo BBC New Brasil, a instuição diz que a contracepção é um “método secundário” e que deve ser avaliada. Assim, ele defende que essa contracepção reduz mas não elimina o risco de gravidez na adolescência.
Ademais, o coordenador da organização cristã Eu Escolhi Esperar, Pastor Nelson Júnior também foi convidado. Logo, trará para o seminário orientações aos solteiros cristãos para esperarem até o casamento para iniciarem suas práticas sexuais.
Em uma conversa com Júnior, Damares defende o “método secudário, dizendo que o jovem que possui uma relação sexual precisa ser orientado sobre o uso de preservativo.
“O método mais eficiente para a não gravidez não é a camisinha, não é o diu, não é o anticoncepcional, o método mais eficiente é a abstinência”, afirmou a ministra.
Ainda disse: “Por que não falar sobre isso? Por que não falar de retardar o início da relação sexual? Eu defendo essa tese”
Na entrevista a BBC, júnior afirma que a proposta não é desconstruir políticas já existentes, mas apresentar a “preservação sexual” (abstinência) como mais uma alternativa para evitar a gravidez.
Contudo, a educadora sexual Lena Vilela afirma que a decisão é dos jovem, ou seja, orientar sim, mas proibir a escolha, não.
